sábado, 25 de dezembro de 2010

Petit histoire du livre



Na Bienal do Livro de 2010, fiz muitas aquisições ao lado da minha amiga ilustríssima, Cynthia.Um deles foi, o Guia de Conversação para Homens Gays em Viagens, o que pode parecer muito estranho - e na verdade é -, mas eu fui totalmente levada pela decoração da capa, e pela frase "Como dizer MA-RA-VI-LHO-SA em 8 línguas" 8 línguas? AH! Aí eu pensei 'É agora que eu viro poliglota! EEEE!' Não foi isso que aconteceu. Bastaram algumas poucas páginas da parte alemã do guia para que eu lesse a tradução de 'Você é gay?, Bundinha gostosa, Ele é bem dotado' entre outras. Bom, o resto da viajem e o resto do ano, e quem sabe por ainda muitos anos eu serei lembrada dessa minha aquisição vergonhosa para mim, porque graças a Cynthia, o colégio Salesiano inteiro, ficou sabendo.
Entre outros livros, eu comprei um sobre o dinheiro e sua história, que ainda não o li, mas minha tia já o leu e disse que não é maçante e sim interessante. Ganhei um sobre o islamismo, nem tentei lê-lo ainda. Uma revista sobre turismo, e enfim ao que interessa, o livro que estou lendo, 'A única certeza da vida é que um dia você vai morrer', de David Shields.
Dizem que só entendemos a vida quando vemos a morte. Mas não precisa ser necessariamente assim. Com bases biológicas, sobre a evolução e a decadência do corpo humano, David mostra que seu pai é 'do contra' e desfalca as teorias dos cientistas. Um livro com muitos dados, cheio de conhecimento, também uma autobiografia, enfim, vale a pena!
Vivemos a vida um tanto às pressas, e quando percebemos a tamanha emboscada, pedimos para voltar.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sozinha na injustiça da verdade


Ser vulnerável, assim sozinha, nessa selva louca de pessoas pequenininhas,
De mentes exuberantes desperdiçadas. Quem um dia disse que a vida é justa?
Sendo que a justiça quem inventou foi o homem para o seu próprio (funeral) bem.

Ainda que de modo injusto me vejam com olhos miúdos, são deficientes e corrompidos, fracos.
Eles necessitam de muitos outros olhos, para que consigam enxergar algo simples e perfeito. (Não que eu os seja)
Eu utilizo dois, também deficientes, porém é astigmatismo e miopia somente.

Ainda que a visão ruim incomode, há coisas que (aparentemente) só eu enxergo (infelizmente).
Eu não quero enfrentar esse mundo nojento, cheio de gente.
Pensei em parar agora, mas não seria humano,
Simplesmente sair sem ao menos me reproduzir.

Penso na facilidade que a nova sociedade nos traz.
Tão utópica e mentirosa, nos esconde a verdade nas nossas costas.
Nos faz de escravos e ainda precisar dela(na verdade, isso não é verdade)
Ô justiça injusta.

O universo conspira a seu favor, a sociedade não.
Não construí isso sozinha, eu cheguei e já estava assim, e ainda quero tentar consertar.
Porque viver em vão, é viver sem tentar ao menos ser digno de saber a verdade.

A verdade, doce ou amarga. É bom ouvir a verdade.
Ainda que seja luminosa, e nos faça espremer os olhos, é irrevogável sua segurança.
Completo é aquele que aguenta a dor da luz furando a retina,
A absorve e depois a reflete.

Ser feliz não é ser completo, mas ser completo é ser feliz.