quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Não quero presente de Natal

Não.
Pra mim é importante e legal, ter a família e os amigos para comemorar, ter aquela energia de confraternização, uma festa realmente legal. Mas o presente? Para mim, o escrito anteriormente é o melhor que tenho a ganhar. É papo de gente sentimental e tal? Talvez. Talvez, porque pra mim, por mais que tenha um significado para o presente dado, eu estou me aproveitando de uma situação para extorquir meus pais, avós, tios e tias, para conseguir coisas supérfulas. Além do mais, muita gente coloca a corda no pescoço nessa época.

Esta reflexão é advinda de um insight durante a aula de Teorias Psicológicas do Desenvolvimento, na qual o professor citou a palavra 'pré-natal'. Eu fixei o natal: natal, nascimento, feliz natal, feliz dia do nascimento... ????????? Nascimento de Jesus, tá. Um cara legal, importante, virtuoso mas, por que eu tenho que ganhar presente no dia do aniversário dele?????? (Raciocínio básico!)
Na verdade, como alguém me disse, presente nem devia ter hora para ser dado... Mas hoje em dia, tem hora pra tudo.... 
Voltando, por que eu ganhar um presente no dia do aniver de Jesus? Agora na teoria da conspiração: é pra manter o sistema de pobreza. Tudo fica mais caro nessa época do ano. A troca de presentes é obrigatória?? Não! Para mim, a melhor parte é eu ter uma confraternização com a minha família. O presente material, putz, é só material! E material, tem todo dia, toda hora, em diversos lugares. O momento nem sempre é possível vivenciá-lo. Essa mensagem é mais clichê que "Tudo que vai, volta", mas, acontece.




Re-voltando para as minhas postagens. Este é um texto para invocar os sentimentos de apego às coisas não materiais. Afinal, o mundo é muito menos material, pois o que podemos tocar, é bem menos do que podemos sentir!

NAMASTÉ!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Para mudar os ares


Rimas d'arte



Se é por arte,
Que se faça a arte
Que toca os corações,
Que alivia as tensões,
Que estimula as emoções,
E que nos livra das más intenções.





Image pour: Le fantastique monde de Artur Janz

domingo, 27 de maio de 2012

Diga não ao lucro sem esforço

Embora eu tenha consciência do quão arraigada está, na nossa sociedade, a questão do "Não comigo, mas sim contigo" ou, vulgo "Pimenta nos olhos dos outros é refresco", ainda tenho esperanças de que as pessoas possam se dar o valor e assim, também enxergar o valor nas outras pessoas.



Por que lucro sem esforço? As políticas capitalistas de altos lucros, que envolve todo o sistema de escravização por meio do dinheiro, a hierarquização devido a aquisição de tal objeto, a folga que a high-tec nos trouxe - num mal sentido é claro - são alguns dos motivos da lucratividade sem esforços de algumas das empresas que utilizam o sistema de valores 'não redondos' para ganhar em cima do dinheiro da classe que mais compra, são estas as lojas de 1,99. Não só este tipo de loja, como também os supermercados e outras grandes redes de vendas. A questão para mim não é o fato de ter o valor quebrado, o problema está no fato de que quando se pede o troco inteiro, nunca se tem. Não é lógico - no sentido justo é claro - que uma loja coloque um preço que determina um valor de troco e não tem esse troco. Oras, isso é claro somente para abusar da preguiça alheia, da bondade alheia - pois eu mesma já desisti de pedir um centavo (ou dois) de troco pois a fila da loja estava imensa e eu sei que a procurar pela moeda demoraria - e do sentimento de vergonha alheio, porque pedir o seu troco certo é ser muquirana. Não é ser muquirana, pois eu já estou contribuindo para a enorme riqueza de um só sujeito quando eu compro na loja desse sujeito. Se o dinheiro arrecadado advindo desses um centavo embolsados descaradamente e com o nosso consenso fosse destinado a um bem comum, como por exemplo, um bônus mensal no salário de quem vende, ou como ajuda para instituições... Tanto faz, a questão é que assim como eles aumentam os preços e não aumentam os salários, eles somente engolem esse lucro sem esforço com a ajuda ainda de suas atendentes que fazem cara feia quando se pede o troco de um, dois, seis e sete centavos.
A moeda de um centavo pode ser encontrada nos bancos. Então, empresas, ou peçam esse tipo de troco, ou arredondem o valor das mercadorias, se não eu - e muitos outros se quiserem - vou continuar ganhando cinco centavos toda vez que eu pedir o troco de um centavo e vocês não tiverem.

É só um texto para você se dar o valor. Porque se um centavo não fosse dinheiro, eles não ganhariam tanto em cima deste. 


Só para garantir:

Hipótese postulada na postagem 'Posso ficar te devendo um centavo?'

Segundo o gerente consultado, a loja a que me refiro possui um movimento médio de 10.000 consumidores por mês. Proponho, então, a seguinte situação: se for ao supermercado todos os dias da semana, e ficarem devendo a você, consumidor, um centavo por dia, em uma semana terão lhe tirado R$0,07. Em um mês serão R$0,28 e, em um ano R$3,36. Multiplicando esse número por 10.000 (dez mil), que é o número médio de consumidores que freqüentam mensalmente o supermercado em questão, teremos ao final do ano a soma de R$33.600,00 (trinta e três mil e seiscentos reais). 



Informação retirada do site SINDILOJAS


“O troco tem que ser sempre favorável ao consumidor”, responde Rodrigo Lopes Bastos, presidente da Associação Mineira de Proteção ao Consumidor (AMPC). Na prática, isso quer dizer que, na impossibilidade de devolver a quantia devida ao freguês, o comerciante terá que diminuir o preço do produto para dar o troco exato. “O que não pode ocorrer nunca é aumentar o valor da mercadoria. Ou seja, se ela custa R$ 1,99, o lojista cobrar R$ 2”, afirma Bastos.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Futuro do Pretérito

Eu queria poder fazer algo pra mudar esse pensamento cíclico viciado.

É decepcionante, mas enfim, sempre vivemos assim. Não é um pé na frente do outro, e sim uma repetição de erros e desacertos, ajeitadinhas e gambiarras. Tudo sempre pode ser diferente, e por que passar milênios desse mesmo jeito?

Analogia de antes, vivendo de passado como um grande museu, afinal, se apagar o passado, o presente desmorona no vácuo. E é a realidade, um fato a se destacar, de que nunca esteve antes, tão impregnado em nós, o futuro do passado.
Diz-se hoje, que deveriam ser feitas mudanças no modo de pensar; que a política poderia ser melhor, que haveria mais paz.  Mas tudo fica tanto no papel quanto no passado, e nada é feito, é simplesmente descartado para que outras suposições futurísticas entrem, e tentem melhorar aquilo que deveria ter sido antes melhorado.
Seria a preguiça causa inerte dessa nossa total desorganização?

Tens tanta pressa pra chegar onde? 
O coelho, está sempre atrasado, mas nunca se sabe para que ele está se atrasando, sem rumo, ele só está sempre atrasado, como o homem, sempre com pressa e também sempre atrasado, preso há dogmas e paradigmas que blindam o que deveria ser inerente, o raciocínio.

sexta-feira, 30 de março de 2012

O que é diferente

Depois de algum tempo, eu a encontrei. Minha inspiração estava num lugar reservado, e me disse que precisava de um tempo para repensar o meu caso... Bom, meu caso já foi repensado e ela resolveu me aceitar de volta.

Venho por meio deste abrir meu coração em relação ao meu problema com a diferença. Eu poderia dizer sinceramente, que não possuo grandes preconceitos significativos e generalizados. Mas esse ano me surpreendi. Não gostaria que fosse preconceito, porém senti algo muito estranho em relação a diferença de personalidade das pessoas as quais eu passei a conviver. Esse tempo todo, mesmo me mudando de escola, nunca tinha me deparado com tanta diversidade, e tanta concretização de pensamentos. O ambiente sempre era curioso, por mais zoneado que fosse.
Fazendo uma analogia a isso, imagino como na idade média, com todo aquele conceito de que, aquilo que os brancos haviam encontrado na atual África, devia se subordinar à eles já que a maneira de viver daqueles grupos não condizia com a realidade dos grupos brancos. Ou mesmo lembrando da reação dos índios brasileiros ao entrar em contato com os bens materiais que portavam as caravelas portuguesas, tal vislumbre, inocente. E o preconceito, dizemos que realmente existiu por esse grupo, supostamente dominante, considerar, sem conhecer, que tal sociedade teria menos valor do que a que eles pertenciam. Não os defendo, claramente deveria ter existido um pensamento mais curioso e menos superior - o que não seria possível pela sua construção histórico-social -, mas confesso que o choque com o diferente marca, e nos deixa numa situação de total inexperiência.

Lidar com o diferente, será sempre um mistério, os E.T. que o digam.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Reclamações e afins

Durante a minha estadia neste mundo, percebi que as pessoas tem uma dificuldade em especial de aceitar mudanças.
De uma natureza imediatista, eles tem conceitos que desprezam reais valores e conceitos, tateando sem rumo, desesperados como se acabassem de ficar cegos, e tentam em vão se apegar àquilo que pareça mais natural e seguro.
Ainda acham que evoluíram. E na verdade ela evolução nem existe, o que existe é o melhor adaptado. E não acho que nós estamos rumo ao próximo nível, visto que o próximo nivel requer mudança, talvez estejamos longe de conseguir algo. Então, durante os tantos mil anos de existência aqui na Terra, as pessoas consumiram por total toda e qualquer imagem que pudessem se apegar, esquecendo de que, na verdade, não interessava o material, e sim o conteúdo.
Glorificaram pessoas por seus feitos porém se esqueceram de que estes de nada valerão se não forem incorporados e propagados.

É, mas criticar o comportamento todo mundo sabe, e porque não dão uma solução?
Ninguém está a procura de uma solução. Todos estão à procura de algo, que não vale à pena procurar.
O primeiro passo para a solução é aceitar que uma mudança é necessária, e que esta porém não será imediata.