sexta-feira, 30 de março de 2012

O que é diferente

Depois de algum tempo, eu a encontrei. Minha inspiração estava num lugar reservado, e me disse que precisava de um tempo para repensar o meu caso... Bom, meu caso já foi repensado e ela resolveu me aceitar de volta.

Venho por meio deste abrir meu coração em relação ao meu problema com a diferença. Eu poderia dizer sinceramente, que não possuo grandes preconceitos significativos e generalizados. Mas esse ano me surpreendi. Não gostaria que fosse preconceito, porém senti algo muito estranho em relação a diferença de personalidade das pessoas as quais eu passei a conviver. Esse tempo todo, mesmo me mudando de escola, nunca tinha me deparado com tanta diversidade, e tanta concretização de pensamentos. O ambiente sempre era curioso, por mais zoneado que fosse.
Fazendo uma analogia a isso, imagino como na idade média, com todo aquele conceito de que, aquilo que os brancos haviam encontrado na atual África, devia se subordinar à eles já que a maneira de viver daqueles grupos não condizia com a realidade dos grupos brancos. Ou mesmo lembrando da reação dos índios brasileiros ao entrar em contato com os bens materiais que portavam as caravelas portuguesas, tal vislumbre, inocente. E o preconceito, dizemos que realmente existiu por esse grupo, supostamente dominante, considerar, sem conhecer, que tal sociedade teria menos valor do que a que eles pertenciam. Não os defendo, claramente deveria ter existido um pensamento mais curioso e menos superior - o que não seria possível pela sua construção histórico-social -, mas confesso que o choque com o diferente marca, e nos deixa numa situação de total inexperiência.

Lidar com o diferente, será sempre um mistério, os E.T. que o digam.

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