quinta-feira, 14 de julho de 2011

E ae troxão!

Enfim, não há muito o que dizer, só tenho uma pergunta: Porque não parar?
É. Porque não parar de alimentar a mediocridade dessa minoria, enquanto muitos nem sobrevivem às consequências das ações desenfreadas desses medíocres? É esse pedaço de papel tão cobiçado - e no mesmo tanto amaldiçoado -, que esses ignorantes nos negam, nos roubam. São parasitas, e portanto TOTALMENTE dependentes de uma fonte de alimento. E QUEM FORNECE ESSE ALIMENTO é essa plebe ridicularizada pela falta de conhecimento. E agora dizes que disso já sabes. Se sabes e não mudas, de nada serve o seu conhecimento.



comodismo

s. m.
1. Qualidade ou condição do que é comodista.
2. [Brasil] Egoísmo.
3. Diz-se daquele que apenas cuida de si, indiferente a tudo mais.

Mas é bom não é? Ficar de boa, coçando o saco, vendo o sol trocar pela lua, contando as horas para novamente não fazer nada. Eu aqui na minha paz, e os outros que se matem. Ah, é um jeitinho velho de ser, principalmente quando se focaliza a vida dos 'grandões'. Durante TODAS as épocas do ser humano sempre existiram os folgados minoritários. E então você pensa: Se sempre existiu, não é agora que vai parar de existir. Bom, tudo tem sua validade.

:só mais um post de revolta.

domingo, 8 de maio de 2011

Lá vai...

Olá! Pois não, eu sou a filha.

Entre muitos e vários problemas que passamos na vida neste momento vou linear O Divórcio.

Da união de duas pessoas, pode-se gerar laços perpétuos; filhos; ou não. Tudo bem se gerar, não há problema e isso é biologicamente bom para a continuidade da espécie. Mas hoje em dia não vivemos mais na selvageria - será? -, e a convivência complexa na sociedade nos ajuda a montar o que somos hoje e o que seremos amanhã, completando vários pilares da nossa existência. Porém, há um desfalque que está fazendo com que nossas construções fiquem frágeis, as nossas bases tem se distanciado - pelo bom -, isso quando não tentam se livrar do peso que carregam - pelo ruim. É, estou falando de pais que se divorciam. O que não deveria ser algo totalmente ruim, como uma amiga disse: Melhor eles separados em paz, do que juntos - em casa - brigando. Exato, já que para um ser em desenvolvimento, presenciar brigas não é algo muito construtivo e instrutivo para assimilar. Porém, a separação, gera um transtorno emocional grande, já que nas brigas quem está na linha de fogo, são os filhos, e de qualquer ataque, os que soferão mais serão eles.
Então porque não evitar? Pais e mães são extremamente necessários para nós, e como todo o resto do mundo, já estão igual banalizadas, e com os valores em depressão, e nós filhos, estamos adquirindo esses valores.
Dizem que os opostos se atraem, e, biologicamente falando, quanto mais diferentes melhor para o desenvolvimento de seres melhores adaptáveis. Contudo, ao se falar de ideiais, há um confronto muito grande, no qual a preferência é sempre encontrar alguém com ideais parecidos, para poupar, trabalho, estresse, etc. Encontrando a média: par ideal: alguém diferente biologicamente/fisicamente, porém com ideais que possam ser compartilhados sem muito sangue derramado. A família agradece.

- Não há segredo como sempre falo, é o homem que não acreditando na simplicidade, complica.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Outras Vidas. Será?


A um ponto distante algo não identificado surge, nos estranha, a imaginação trabalha e 'BOOM'... ET's.

Esses estranhos colegas tem a sua forma modificada desde sua 'descoberta'.
Eu que sou de uma geração muito duvidosa - em todos os sentidos - ao conversar com colegas sobre a crença nesses seres sempre vem a resposta:
- Não - pausa -, não naqueles verdes cabeçudos estranhos, mas em vida fora da terra sim.

Certo. Agora vamos filosofar... PORQUE VERDE E CABEÇUDO?

Aqui vai uma resposta sintética.

Elas são as poderosas, majestosas e nos fazem sentir inveja de seu grande poder de fonte energética. São muuuuuuuito antigas e conquistaram o meio terrestre antes do ser humano existir. 'Surprise, surprise!!'

É gente, as magníficas fotossintetizadoras. AHHH, e daí?

Quem faz fotossíntese é auto sintetizador/fabricante de sua energia/comida. Daí, então, os criadores da imagem popular do ET de hoje pensaram: Os ET's são seres ultra evoluídos, então, eles não podem depender de outros seres para manter a energia do corpo, logo eles fazem fotossíntese. Simples, pra fazer fotossíntese é necessária uma organela chamada cloroplasto que além da síntese de energia através da luz, também é responsável pelo pigmento verde nas plantas. E assim se dá a explicação sobre a cor verde dos ET's.

Ta, e porque a cabeça grande?

Durante a evolução física do homem, foi registrado a partir do momento no qual o homem passou a usar mais o cérebro, que com o tempo ele foi aumentando de tamanho e devido às necessidades do raciocínio a massa cinzenta foi precisando de mais espaço.
Os criadores da imagem cabeçuda do ET seguiram o padrão de evolução. Sendo os ET's seres fora da nossa compreensão sobre o que é real evolução, eles tem uma enorme cabeça sobre o 'débil' corpo.

Essa foi a minha dedução sobre a forma ET, verde e cabeçudo de ser. Obviamente não acredito também na forma fotossintetizada e cabeçuda, mas acredito sim numa inexplicável e insensível - para nós - vida além terra.

Para os que querem rechear o cérebro de ciência Ufológica a SUPERINTERESSANTE tem uns artigos legais para os que curtem esse assunto.

Ah, uma das muitas perguntas que eu não consegui responder, mas a que me intriga mais é a dos dedos. Porque só três gigantes dedos?

CURIOSO: Se levarmos ao pé da letra a palavra 'extra terrestre', algo fora da terra.
Suponhamos que uma mulher grávida vá para o espaço e seu filho nasça lá. Esse ser humano terá origem extra terrestre, pois ele nasceu fora da Terra, mas é claro sem nenhum defeito, ops, efeito especial.


P.S.: Obviamente, com os questionamentos sobre a forma dos intrigantes seres, outros tipos surgiram e não só a humilde e questionável raça verde e cabeçuda alienígena.

CYA!


terça-feira, 29 de março de 2011

Mortalidade da infância

Somos parte de uma formação errônea de organização e de formas de pensamentos que nos levam ao sacrifício da integridade e da tão sonhada prosperidade humana, ao passo que cada vez mais nos distanciamos do bem estar coletivo, deixando prevalecer o individualismo.
Uma das causas dessa falta de ascensão se dá pela mortalidade da infância causada pelo trabalho infantil, já que este interrompe uma fase na qual todos nós estamos absorvendo todo e qualquer tipo de informação para que adiante possamos formar nossa personalidade, e ainda questionar os vários acontecimentos do nosso meio.
Limitando a absorção do conhecimento do indivíduo, o trabalho infantil se mostra uma grande barreira para a ascensão social da população brasileira , já que proporciona um pensamento estático , no qual no decorrer da sua formação a pessoa assimilará com dificuldade o que a fará crescer de verdade ou não, seguindo assim, a mesma linhagem social dos seus antecessores.
Ainda que já existam leis que defendam a infância e a juventude, este será um problema que perdurará por muito tempo, já que ao se interromper o saber humano, também se interrompe a ascensão deste, seguindo o ciclo vicioso da mortalidade da infância.

Proposta de redação do Cursinho, quero uma avaliação dos meus leitores.

Obrigada.

Falem mesmo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pelo caminho

No balcão de um bar assistindo ao noticiário, ouvi: - A realidade está longe de ser o que se mostra, a televisão já....
Não foi a TV, foi só um 'break' da minha mente. Na verdade se tratava de um 'realite show', na qual o apresentador falava aos três participantes restantes: Estão prontos para voltar à realidade?
Aquela última frase ecoou na minha mente... O que é realidade? Algum tipo de hipnose me fez ficar num mundo diferente, de palavras.
- Realidade é isso? Se não for, o que é então? Realidade é a forma verdadeira das coisas? Que forma verdadeira? A forma verdadeira que vemos, então...
O barulho de um copo aterrissando no balcão me fez voltar. Me levantei e segui para o caixa ao ouvir o barulho um tanto quanto irritante de uma calculadora (pii pi pii). A hipnose voltou.

Então, a nossa realidade é um teatro montado à forma que nos acomodamos melhor, sem ter que andar muito para pegar um pouco d'água, ou utilizar o banheiro; sem ter que pensar muito ao escolher utilizar uma calculadora ao invés de pegar papel e caneta. Por que tan...

- Cinco e quarenta - uma voz fina que parecia estar ao efeito de hélio disse me fazendo voltar do devaneio. Lhe dei o dinheiro como pedido, em moedas inclusive. Segui caminhando por alguns 5 quarteirões até a minha casa. Pelo meu caminho passavam carros e eu vi um palhaço andando do outro lado da rua. Bom, não é uma fobia, é só a figura de uma grande boca vermelha e nariz também vermelho, aquelas sobrancelhas altas, uma expressão não engraçada e sim ameaçadora, alerta. Não ligo muito, mas sou uma boa observadora... Meu mundo foi submergido novamente...

Um palhaço pela rua às dez da noite, algo um tanto fora do normal, fora da realidade, ou somente uma nova realidade...

A buzina da bicicleta de um senhor de 75 anos, me assustou e recuei o corpo com um pulo para trás, tropecei na sargeta cai sentada. O senhor a pesar de varias sacolinhas de compras nos guidões não exitou em me ajudar.

- Mas moça, não pode ser tão distraída assim... Isso porque estou de bicicleta, imagina se é um ônibus... Se machucou?
- Não, não. Me desculpe, estava perdida em algumas linhas de pensamento.. Obrigada - eu disse ao segurar sua mão e me levantar.
- Bom, é melhor você pensar quando estiver parada... Até logo! Ele disse enquanto pegava sua bicicleta e seguia.
- Até logo! - me despedi enquanto o olhava seguir a direita.

Chegando ao outro lado da rua, reparei: Quase fui atropelada por um senhor de bicicleta levando compras à sua família e...

Submergi em meus pensamentos, e percebi que ao ver aquele senhor, cheguei a conclusão de que ele é outra...

Ao ouvir alguns gritos e palavrões eclodirem por mais ou menos 10 metros, revivi. Eles pareciam vir do residencial Rondile. Residencial Rondile, cobria quase os mil metros quadrados do extenso quarteirão. um apartamento por andar, abrigava empresários, em grande parte judeus, donos de joalherias. Seguindo, logo à frente reparei que havia um carro, do tipo importado chamativo, imponente, elegante e muito mais estacionado. Chegando ao portão de entrada do Residencial, percebi a briga entre uma moça ruiva de vestido brilhante que gritava, uma senhora apavorada quase chorando e um homem de ao menos 50 anos que com o indicador apontando para a moça dizia palavras de desapontamento. Logo, raivoso seguiu caminho para o portão, saindo se virou e gritou:
- E não há dinheiro que me faça recuperar dessa decepção!
E se virou, me olhou de relance e seguiu para o caro carro mal estacionado. Respirei fundo e segui. Balancei a cabeça de forma negativa ao me realizar que as coisas feitas pelo homem, em especial o dinheiro, não são tão satisfatórias quanto ele as prometeu ser.

Segui pensando e caminhando. Aquela briga, a decepção e incompreensão nas palavras daquele homem...

Uma outra realidade, algo muito diferente daquele senhor que me ajudou a levantar, algo distante...

A sirene de uma ambulância me despertou. Mais a frente a ambulância parou na frente do hospital psiquiátrico Rendes. Os homens de branco desceram, abriram a traseira e tiraram um homem grande, forte e enrolado numa camisa de força chacoalhava todo seu corpo em busca de uma escapatória. Me lembrei das aulas de filosofia do 2º ano quando meu professor me disse: Quem afirma que o que os doidos vêem não seja real, e quimera, nós então, estamos vivendo uma mentira? É difícil para nós admitir que só porque não enxergamos o que eles vêem, os desfalcados somos nós.

Seguindo. Cheguei em casa, sentei no sofá, fechei os olhos e sumi.

Um filme passando pela minha cabeça, me preparei para concluir os pensamentos interrompidos. A TV fora da realidade, nos mostrando um mundo desnecessário, totalmente subversivo e mentiroso.
A realidade do homem de bicicleta, que aparentemente é fazer o máximo de esforço pra conseguir satisfazer sua família com o necessário para sobreviver é totalmente diferente da realidade do homem enternado que apesar de ter abundância em bens materiais se descontenta muito com a vida familiar. E os loucos, diferentes, fora da realidade, uma outra realidade, ou talvez a real realidade. Será que algo é real?



Nossa realidade nos prega uma ascensão fútil, que nos separa daquilo que é naturalmente satisfatório e prazeroso.